sexta-feira, 13 de maio de 2011

Poema Ao Mogno



ALERTA DO MOGNO: MADEIRA NOBRE!

Sou bonita especial,
E o valor que me recobre
Deu-me forma universal
Para ser madeira “nobre”!

Minha cor é admirada,
O meu lenho é muito forte,
Sou bastante aproveitada
Para móvel de rico porte!

Crescíamos na floresta
De Brasil, em profusão
Porém, hoje, só nos resta
Estar perto da extinção!

São empresas madeireiras,
Deveras gananciosas,
Que, das matas brasileiras,
Nos cortam, impiedosas!

Os mercados japonês,
Canadense, americano,
Europeu,russo, chinês,
Arábico e australiano,

Além de o nacional
Todos eles muito querem
O meu cerne sem igual,
Entre vários o preferem!

A ganância dessa gente
Não tem pausa nem limite,
Nos abate intensamente,
Muito além que a lei permite!

Ganham montes de dinheiro
e estão causando o nosso fim!
Deixará o madeireiro
De, algum dia, agir assim?

É muito triste o futuro,
Que isso pode resultar!
Em muito breve, asseguro,
O mogno vai se acabar!

Autor: José Vieira , Parauapebas-pa

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