quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Prefeitos querem que governo cubra despesas com piso dos professores

A Confederação dos Municípios diz que o impacto do aumento para as prefeituras será de R$ 7 bilhões. E que 30% dos prefeitos já não estão conseguindo pagar o salário atual.



Prefeitos de todo o Brasil reunidos em Brasília pediram, nesta terça-feira (28), mais dinheiro do Governo Federal para pagar o novo piso nacional dos professores.

E eles também querem mudar a forma de calcular os aumentos de salários da categoria.

Segundo a Confederação Nacional de Municípios, e representantes de 16 governos estaduais, 700 prefeitos foram ao Congresso pressionar pela aprovação de uma lei que mude o reajuste do piso salarial dos professores.

Eles querem a aprovação de um projeto na câmara, que fixa o reajuste de acordo com o INPC, índice que mede a inflação. Bem diferente do reajuste atual, definido pela lei do piso.

De acordo com a lei, o reajuste do piso nacional do Magistério será de 22% em 2012. Com isso, o professor, com carga de 40 horas semanais, não poderá ganhar menos de R$ 1.451.

A Confederação dos Municípios diz que o impacto do aumento para as prefeituras será de R$ 7 bilhões. E que 30% dos prefeitos já não estão conseguindo pagar o salário atual.

“A solução é o governo repensar e dizer se quer a qualidade no ensino e quer melhorar a educação no país, é primeiro lugar botar dinheiro na educação, que não tem”, afirma Paulo Ziukoski – presidente da Confederação Nacional dos Municípios.

O Ministério da Educação afirma que tem aumentado os repasses para estados e municípios. Reconhece que o reajuste pode pesar para algumas prefeituras, mas diz que é preciso recuperar o salário dos professores.

“A lei é pra valer, ela é uma exigência constitucional, ela já existe desde meados de 2008 e é fundamental que o Brasil entenda que nós precisamos fortalecer a carreira do professor, valorizar o professor no Brasil se nós quisermos ter educação de qualidade”, analisa o ministro da Educação Eloizio Mercadante.

Para os professores, os prefeitos precisam gastar melhor o dinheiro que tem. “Eles precisam é fazer as contas melhor, provar que gastam com educação aquilo que constitucionalmente é obrigatório, coisa que eles não conseguem provar na maioria dos estados e municípios”, afirma Roberto Leão – da Confederação dos Trabalhadores em Educação.

-----------Pesquisa Educativa por: Gabriel Machado
Fonte: : http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia

Comissão aprova texto principal da Lei Geral da Copa do Mundo


 

O texto estabelece, por exemplo, as regras para a venda de ingressos e de bebidas nos estádios.



Uma comissão especial da Câmara aprovou nesta terça-feira (28) o texto principal da Lei Geral da Copa do Mundo, que estabelece, por exemplo, as regras para a venda de ingressos e de bebidas nos estádios. A votação dos pontos polêmicos ficou para esta quarta.

Depois de cinco meses de debates, a Comissão Especial da Câmara aprovou o texto principal da proposta.

Brasileiros com 60 anos ou mais terão direito a pagar 50% do valor dos ingressos para Copa do Mundo e copa Das Confederações. Os ingressos mais baratos, que vão custar em torno de R$ 50, serão reservados aos idosos, estudantes e beneficiários de programas sociais do governo.

Todas as escolas do país deverão estar de férias durante a Copa do Mundo. O Governo Federal, estados e municípios poderão decretar feriado em dias de jogos.

O relatório aprovado libera a venda de bebida alcoólica em recipientes de plástico no interior e nas imediações dos estádios. A proposta foi criticada pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais. Alguns deputados vão tentar derrubar a proposta nesta quarta-feira (29), quando a comissão vai votar os destaques ao texto principal.

“A venda de bebida alcoólica é nociva e, mais do que isso, causa violência nos estádios”, avalia o deputado Vanderlei Macris (PSDB-SP).

O relator do projeto, deputado Vicente Cândido (PT-SP), defendeu a liberação da venda de bebida alcoólica. “Primeiro que está no compromisso da Fifa com o governo. E segundo que acho que é um debate que nós precisamos encarar. Vamos reescrever o Estatuto do Torcedor, como eu disse, ou proibindo ou permitindo”.

Segundo o relator, a Fifa se comprometeu a dar um ingresso da Copa do Mundo para cada operário que trabalhou na construção dos estádios.

O projeto não diz quem pagaria por eventuais prejuízos causados durante a Copa por desastres naturais, como enchentes. A Fifa quer o governo brasileiro assuma total responsabilidade. E o governo não aceita. Os deputados vão esperar um parecer da Advocacia-Geral da União para retomar o debate sobre o assunto.


-----------Pesquisa Educativa por: Gabriel Machado
Fonte: http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia

Descontaminação de Fukushima deve levar 20 anos no Japão

Os trabalhadores da usina de Fukushima trabalham para acabar com a crise gerada pelo acidente nuclear há quase um ano.

Especialistas prevêem que a completa descontaminação da cidade vai levar 20 anos.

A Tepco, companhia que administra a usina, declarou nesta terça-feira que as condições das equipes de manutenção "melhoraram consideravelmente".

Segundo a empresa, os riscos às pessoas são menores, embora o nível de radiação esteja muito acima do permitido pela Organização Mundial de Saúde.

Os sindicados temem pela vida de centenas de funcionários, que se dedicam à estabilização dos reatores.

Os equipamentos foram severamente danificados pelo terremoto, seguido de tsunami, em 11 de março de 2011.

O vazamento de material radioativo causou o maior acidente nuclear da história do Japão. Um representante dos operários se diz preocupado com os efeitos da radioatividade, não só nas pessoas, como no solo e nos animais da cidade de Fukushima.

Ele é um dos três mil funcionários alojados numa instalação especial, adaptada para abrigar os trabalhadores da usina.

O grupo praticamente não tem contato com outras pessoas nos últimos 11 meses.

A própria empresa admite que alguns setores da unidade de energia ainda emitem o maior nível de radiação que os sensores são capazes de registrar.

Desde dezembro, entidades civis japonesas pedem que o país abandone o programa de energia nuclear.


-----------Pesquisa Educativa por: Gabriel Machado
Fonte:bandnewstv.band.com.br/noticias

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